Califórnia – Route 1
São Francisco à Los Angeles
Califórnia, ahhhhhh a Califórnia!
Pensar nela é lembrar-se na mesma hora de surf, belas praias, mulheres bonitas, artistas de Hollywood e sol! Porque sem dúvida a Califórnia, depois da Flórida, é o pedaço de terra norte americano mais ‘caliente’. Mas nem só de sol e artistas vive esse estado, lá é possível ver de tudo um pouco, e se você percorrê-lo de ponta a ponta poderá se surpreender com a diversidade.
E a aventura que vou contar hoje se passa exatamente nessa Califórnia. Será um passeio pela famosa Route 1, uma estrada que corta o lado oeste do Estados Unidos, onde a paisagem que se vê é de um lado o mar e do outro montanhas com muito verde.
O roteiro começa na estonteante São Francisco, nossa primeira ‘parada’ na Rota 1. Chegamos de avião numa manhã de sexta-feira. Partimos de Las Vegas e descemos em Oakland, uma cidade próxima à São Francisco (geralmente empresas de low cost descem seus aviões nesse aeroporto).
De lá pegamos um trem (em torno de 50 minutos a 1 hora) para a região central de SF, onde fomos direto ao hostel. O local que escolhemos para ficar era bem central, a Bush Street, pois como estávamos sem carro precisávamos de um bairro onde pudéssemos nos locomover com o transporte público. Esta rua fica próxima a Van Ness, avenida com fácil acesso a zona portuária de SF. Como ficamos pouco tempo (2 dias) decidimos explorá-la logo, então colocamos as malas no hostel e de lá já pegamos um ônibus para a região turística.
Descemos em um ponto próximo a Lombard Street e começamos a andar pelas ruas da cidade, o que de fato não foi nada fácil, porque São Francisco é muito famosa por suas ladeiras. Tiramos fotos na rua mais famosa e sinuosa e continuamos o caminho até a área portuária onde encontra-se o tão falado Píer 39.
Repleta de bares, atrações e restaurantes a zona portuária de SF é uma verdadeira belezura, ainda mais porque o sol ajudou muito no nosso passeio. Fomos até o píer onde sai o barco para Alcatraz e pegamos o tour marítimo. Existe uma opção que deixa o turista descer no antigo presídio e outra que só faz o entorno na baía, e foi essa que pegamos, pois naquele momento que chegamos não tinha mais ticket para o que permitia o acesso ao local. De qualquer forma foi muito bom e valeu muito a pena. Tiramos fotos lindas da Golden Gate, de Alcatraz e panorâmicas da cidade vista da baía. O céu estava lindo e limpíssimo, apesar do friozinho dentro do barco, e pudemos ver a ponte nitidamente e tirar ótimas fotos. Depois de muito andar, comer em um dos diversos restaurantes de lá e fazer passeios pela área dos píeres, decidimos retornar ao Hostel onde passamos o restinho da noite.
No dia seguinte foi momento de mais city tour, bater perna, turistar e andar pela cidade. Pegamos um ônibus e descemos em ChinaTown, bairro chinês que já é figura fácil de encontrar nas grandes cidades do mundo. O de SF é um dos mais famosos e é a maior ‘chinatown’ fora da Ásia. Lá você encontra de tudo que um bairro chinês pode te oferecer: lojas de quinquilharias, restaurantes típicos, farmácias de medicina oriental, muita gente de olho puxado e vimos até um funeral típico passando pelas ruas.

De lá pegamos um bonde, aqueles que vemos em filmes, e fomos novamente para a região portuária, local que precisávamos explorar mais um pouco. Fomos a uma conhecida fábrica de chocolates, a Ghirardelli, visitamos alguns píeres e fomos almoçar. Depois do almoço partimos de ônibus para a região das Painted Ladies, famoso conjunto de casas vitorianas de SF.
Na frente do ponto turístico existe um parque que geralmente as pessoas sentam e passam algumas horas, seja com seus cachorros, fazendo encontros ou turistando como nós. Fizemos uma horinha por ali, sentamos no gramado, observamos a vista da cidade e partimos para mais caminhada. Saindo de lá andamos pela região explorando alguns museus próximos e paisagens da cidade, andando pelas ruas e seus grafites e depois retornamos ao Hostel.
À noite depois de um belo banho e refeitos da caminhada foi momento para voltar aos píeres e desfrutar de um jantar bem americano. Pesquisamos alguns locais e decidimos por uma lanchonete onde pedimos uma típica sopa no ball (sopa servida em pão italiano) e cerveja local. Estávamos reunindo forças para então no dia seguinte pegarmos estrada rumo à Rota 1.
Partimos de SF numa manhã nublada e fria em pleno verão americano (visitamos os EUA em agosto). Nossa segunda ‘parada’ foi a Route 1.
Pegamos o carro em uma locadora próxima ao hostel e partimos para a aventura, só que agora motorizados. Primeiro demos uma passadinha na Golden Gate para tirar umas fotos in loco, pisando na ‘dita cuja’.
Para atravessar a ponte de carro é necessário pagar um pedágio, que serve para a conservação da mesma, em torno de 2 a 3 dólares! Seguindo nosso caminho finalmente fomos rumo à famosa Rota.
Nossa ideia era ficar na estrada dois dias, obvio que se você quiser passar mais dias é possível, fazendo cidadezinha por cidadezinha e ir parando sem “muita pressa” e dormindo em locais diferentes. Nós optamos por fazer a rota explorando tudo que podíamos, sem sermos muito lentos. Mesmo porque as cidades que vão seguindo a rota são bem pequenas e é possível explorá-las em dois a três dias no máximo.
A paisagem que começava a surgir ostentava uma costa ainda selvagem composta de mar, falésias e muito verde, e a primeira descida do carro foi em um local chamado Pigeon Point, parada para tirar fotos de um grande farol. Prosseguimos em direção a Monterrey e íamos parando sempre que avistávamos paisagens para fotos. E foram muitas!

Chegando a Monterrey nos dirigimos a Cannery Row, uma antiga região de fábricas de sardinha que foi transformada num ponto turístico, onde você pode visitar um belo aquário – Monterrey Bay Aquarium – e desfrutar do clima bucólico da cidadezinha caminhando pelas ruas. Passamos algum tempo na cidade e partimos para a próxima: Carmel. Agora no caminho já conseguíamos ver focas (ou leões marinhos, não sei ao certo) nas pedras e ainda muitas praias selvagens. Pegamos a 17-mile drive, que é uma estrada particular que leva até Carmel, lá pagamos alguns poucos dólares (acho que 9 a 10 dólares) para passar por ela. Na entrada você recebe um mapa para percorrer o condomínio de luxo. Um lugar muito bonito e conservado, repleto de árvores que pareciam bonsais gigantes.
Chegando a 17-mile drive, que é uma estrada particular que leva até Carmel nos deparamos com uma cidade super graciosa, bem pequena e excelente para parar o carro e explorar as ruazinhas a pé. Descemos, vimos as belezinhas e continuamos o trajeto agora para Big Sur (na minha opinião o pedaço mais bonito da rota).

A paisagem continuava margeada pelo mar e pelas montanhas, e prosseguimos no caminho até o sol começar a baixar, sempre parando em point views que achávamos interessante e tirando belíssimas fotos. Finalmente chegamos a San Luis Obispo onde passamos a noite em um Motel de beira de estrada (opção bem barata e ótima para viajantes que gostam do estilo budget, ou seja, sem gastar muito!).
No dia seguinte demos continuidade à rota. Pegamos o trecho San Luis Obispo – Santa Barbara. San Luis Obispo é, também, uma cidade bem pequena e pacata, e você consegue conhece-la em alguns minutos e então partir para outro destino.
A partir deste ponto da rota, por mais alguns quilômetros, você começa a passar por cidades mais próximas e badaladas à Los Angeles, aonde a paisagem vai mudando e os casarões e vida urbana começam a aparecer. O calor começa a aumentar e as cidades ficam maiores. E assim seguimos caminho! Quando chegamos a Santa Mônica já sentíamos o calor da Califórnia e todo aquele clima de cidade grande, além disso, Malibu estava logo alí, a famosa praia point com suas mansões de artistas.
Finalizamos a road trip passando pelo Píer de Santa Mônica, famoso pelos filmes e por sua roda gigante, e com uma bela parada e almoço em Venice Beach, agora já em Los Angeles, nosso destino‘parada’ final.
Fechar a Route 1 em Venice Beach foi sem dúvida finalizar com chave de ouro. Lá pudemos perceber o jeito californiano de viver. Encontramos muitas lojas excêntricas, muita gente praticando esporte e artistas de rua na orla. Essa rota nos surpreendeu em todos os minutos e nos proporcionou vários suspiros a cada quilômetro percorrido.
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