Lago di Como
Roteiro de bate-volta partindo de Milão
Depois de uma longa e linda temporada de dois meses em Firenze (Florença) parti para a capital italiana da moda, Milão. Mas além de conhecer a cidade queria conhecer também um dos lagos que ficam próximos a esta cidade, e decidi visitar o Lago di Como.
Primeiro porque era o mais próximo e mais barato (tarifa de trem regional) para conhecer e segundo porque tinha visto fotos e lido informações que era um lugar bonito. Então lá fui eu para a última parada em uma cidade/região da Itália.
Lago di Como é o terceiro maior lago da Itália, depois do Lago de Garda e do Lago Maggiore. Um lago glacial, ou seja, é formado pelas depressões das geleiras derretidas. É um dos lagos mais profundos da Europa com 414 metros de profundidade.
Situado próximo aos picos nevados dos Alpes Réticos e cercado de ambos os lados por colinas arborizadas, o Lago di Como (também conhecido com Lago Lario) é o mais espetacular e menos visitado dos 3 lagos italianos. Com a forma de Y, suas margens são repletas de vilas, como a deliciosa Bellagio, que fica no centro das duas pernas em um pequena saliência. Como, a principal cidade do lago, fica no ponto onde convergem as margens sul e oeste.
Em maio e junho, eventos musicais acontecem em algumas das mais belas villas do lago durante o Lake Como Festival.
Atrações e atividades (indicações Lonely Planet – Itália):
- Villa Olmo
- Monumento ai Caduti
- Villa Saporiti
- Villa Gallia
- Lido di Villa Olmo
- Duomo
- Basilica di Sant’Abbondio
- Basilica di San Fedele
- Museo della Seta
- Funicolare Como-Brunate
- Aero Club Como
Comecei meu dia por volta das 9h. Sai do meu hostel em direção à estação Cadorna (estação grande e localizada ao lado do Castelo Sforzcesco). Eu estava hospedada próximo da estação Centrale e de lá até a Cadorna tive que trocar de linha na estação Duomo. Cheguei cedinho pra tomar um café e quando foi 10h30, mais ou menos, já estava indo em direção ao Lago.
Em, aproximadamente, 1 hora estava desembarcando na estação Como Nord, a última desta linha.
A estação fica bem na frente do lago e basta descer do trem que você já dá de cara com ele.
As 11h comecei a caminhar pelo lago, minha primeira atividade por lá.
Saí da estação e segui para a esquerda pegando logo a via que circunda o lago.
Andando devagar e curtindo o visual, fui até o Parco di Villa Olmo, que fica “numa das pontas” do lago.
A Villa Olmo é uma residência aristocrática do século 18 onde personalidades como Napoleão e Garibaldi estiveram hospedados. Foi usada para inúmeros filmes estrangeiros e italianos.
Depois de várias fotos e uma pequena parada pra descansar e admirar a vista, retornei ao ponto inicial, próximo à estação.
Dalí segui para o outro lado do lago, era hora de ver a cidade do alto!
No Lago di Como existe um funicular que leva para uma outra cidadela que fica bem no alto. De lá é possível ter uma vista privilegiada da região e lógico do lago.
Pra lá que fui!
A estação fica bem no início da via que circunda o lago, do ladinho dos bares e restaurantes (a direita da estação). Não tem como não ver, Lago di Como é um lugar pequenino.
O valor do passe (andara e ritorno – ida e volta) é de 5,50 euros.
Quando cheguei ao topo da cidadezinha (Brunate) logo localizei os pontos principais e, lógico, fui direto nos locais para ver o lago e a região do alto. A viste é realmente muito linda.
Este lago fica quase na borda com a Suíça e como fui no verão não consegui ver picos nevados, que acredito que devam ser lindos também, mas consegui ver uma região viva em pleno verão europeu!
Percorri alguns pontos da cidadela, localizei outros locais de vista panorâmica e tirei algumas boas fotos.
Não fiquei muito tempo lá em cima, mesmo porque estava já com bastante fome e a ideia era almoçar em um dos restaurantes do lago.
Depois de pouco mais de meia hora desci e segui para meu almoço.
Depois de um descanso merecido e um almoço, segui para mais caminhada, agora queria conhecer a cidadezinha de Como.
Encontrei ruas pequenas e uma cidade muita charmosa. Com um duomo imponente e um estilo “medieval” encontrei uma cidade muito agradável.
Andei, me perdi pelas ruazinhas, percorri as “vielas” e logo já estava na hora de ir embora.
E depois de percorrer o lago, andar de funicular e conhecer a cidadezinha já estava na hora de voltar à Milão.
Entrei no trem em torno de 16h30 e segui para a capital da Lombardia.
Estava finalizado ali meus dois meses intensos na Itália. Mas ainda queria andar um pouco mais por Milão antes de partir, e foi o que fiz.
Basicamente o que um viajante pode fazer no Lago di Como é:
- Relaxar num final de semana ou em um dia de bate volta de Milão;
- Caminhar no entorno do lago;
- Usar o funicular e conhecer a cidadezinha de Brunate e a linda vista da região;
- Fazer “trilhas” partindo de Brunate;
- Usar o catamarã e fazer bate-volta para os outros pontos do Lago* (os barcos percorrem as 40 cidadezinhas ao redor do lago e o preço das passagens variam, dependendo do trajeto escolhido e da época do ano);
- Conhecer, ou perder-se, pelas ruazinha de Como.
Uma linda região com um “visu” pra relaxar, assim é o Lago di Como!
Confira, também, os demais posts sobre cidades e dicas na Itália:
> ROTEIO DE 1 DIA EM PISA E LUCCA
> ROTEIRO DE BATE-VOLTA À CINQUE TERRE
> ROTEIRO DE BATE-VOLTA À FORTE DEI MARMI
> ROTEIRO DE 1 DIA EM SAN GIMIGNANO
> ROTEIRO DE 1 DIA EM CORTONA E AREZZO
> ROTEIRO DE 1 DIA E MEIO EM MILÃO
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