Rio de Janeiro
Museu do Amanhã e Zona Portuária
Símbolo maior da reforma da zona portuária do Rio, teve sua inauguração em 17 de dezembro de 2015. E em seu primeiro ano de existência, o Museu do Amanhã, se tornou o mais visitado do país.
A visitação do museu em 2016 foi maior do que a soma dos 3 museus que vieram na sua cola: o MIS SP, o MASP e o MAR. (Fonte)

São vários fatores apontados para esse sucesso, dentre eles podemos citar: a localização do edifício na área portuária, a arquitetura diferenciada, o impulso dos jogos olímpicos e todos os eventos que ocorreram naquele perímetro e, por fim, a divulgação em massa na mídia.
A experiência que se encontra no interior deste museu é diferente dos museus convencionais. E esta é uma tendência internacional, onde se oferece menos acervo e mais experiência da arquitetura do prédio.
O Museu do Amanhã é um espaço de sensações e por lá o visitante encontra uma linguagem que é mais facilmente compreendida pelo público dos tempos atuais, pessoas mais conectadas e que absorvem informações de forma mais rápida e instantânea.
Este museu explora 6 grandes tendências: mudanças do clima, alteração da biodiversidade, crescimento da população e da longevidade, maior integração e diferenciação de culturas, avanço da tecnologia e expansão do conhecimento.
E foi dentro desse cenário que nós visitamos o museu e a área portuária, totalmente revitalizada e linda, num sábado qualquer.
Vamos, então, contar para vocês essa experiência!
Vou começar contando como chegar nessa área, e caso você vá de carro, meio de transporte não sugerido pelo Museu, qual melhor local para estacionar.
Como chegar:

- Barcas: o visitante de Niterói, Ilha do Governador e Paquetá pode usar a barca que para na Praça XV. De lá até o Museu há a opção de ir caminhando (cerca de 20 minutos) ou pegar um ônibus (cerca de 20 linhas ligam a Praça XV à Praça Mauá).
- Bicicleta: existem bicicletários na Praça Mauá que somam 120 vagas para ciclistas.
- Ônibus: consulte o site Vá de Ônibus para saber qual a melhor opção de linha para visitar o Museu.
- Trem: da Central do Brasil, pegue o ônibus linha 225 ou caminhe cerca de 15 minutos até o Museu.
- Metrô: a partir da estação Uruguaiana, há 2 opções de caminho à pé:
- Atravesse a Avenida Presidente Vargas, siga pela Rua do Acre até chegar à Praça Mauá / Museu do Amanhã;
- Siga pela Avenida Presidente Vargas no sentido Igreja da Candelária, dobre à esquerda na Avenida Rio Branco e siga em frente até chegar à Praça Mauá / Museu do Amanhã.
- VLT: para chegar de VLT, pegue uma composição da linha 1 (azul) – sentido aeroporto Santos Dumont ou sentido rodoviária | Praia Formosa – desça na “Parada dos Museus”. A estação fica aproximadamente 200 metros de distância do Museu do Amanhã.
- Aeroporto: o aeroporto mais próximo é o Santos Dumont, a cerca de 3,5 km de distância. Do aeroporto até a zona portuária você pegar um Uber, um ônibus até a rodoviária e de lá seguir de VLT ou consultar ônibus no site Vá de Ônibus.
- Carro: Coloque no GPS ou Waze a Rua do Acre, uma rua próxima e bem localizada, onde você encontra alguns estacionamentos. Nesta rua o estacionamento mais em conta que encontramos foi o G Park. Durante a semana é 28 reais até 00h e nos finais de semana 30 reais até 00h.
(Fonte das instruções acima, com exceção do item carro)
Nós utilizamos a última opção, fomos de carro e paramos no estacionamento mencionado.
E nossa rota foi a seguinte:
Paramos o carro na Rua do Acre e caminhamos cerca de 10 minutos (650 metros) até o Museu do Amanhã. O dia estava nublado e com uma chuva fina, o que inibiu um pouco as pessoas a saírem de casa nesse dia. Por esse motivo a Praça Mauá estava cheia, mas não lotada como de costume em feriados e finais de semana.
Nossa primeira rota foi o entorno do Museu do Amanhã.
Logo quando você se depara com o museu a primeira coisa que vê é a frente dele e as filas, que sempre estão cheias de gente. E logo consegue ver que todo a volta do museu existe um caminho que o turista pode caminhar. Foi nesse local que iniciamos o tour desse dia.
Depois da voltinha clássica, seguimos em direção à lateral direita do Museu onde hoje existe uma exposição em homenagem à Steve Jobs – Steve Jobs o visionário.
“Nesta exposição, através de peças originais, você vai descobrir os principais e mais importantes passos da vida desse grande empreendedor. Será uma viagem de descobrimento do homem e seus sonhos, por meio do seu trabalho, das primeiras idéias no início dos anos setenta, do sonho da Pixar, da criação dos aparelhos perfeitos como o Macintosh e o iPhone até a explosão extraordinária da “Economia dos Apps”.”
Valores: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 meia.
Endereço: Prédio do Touring, Praça Mauá, 10
Funcionamento da Bilheteria: De 3ª a 5ª, das 10h às 17h. De 6ª a Domingo, das 10h às 18h.
Por ali ficamos uns minutos, não entramos na exposição e esperamos a chuva estiar.
Depois seguimos para a Zona Portuária, área esta onde encontra-se o Mural Etnias, feito pelo artista internacional Eduardo Kobra.
O Artista
Eduardo Kobra é um expoente da neovanguarda paulista. Seu talento emerge por volta de 1987, na periferia de São Paulo, e logo se espalha pela cidade. Seguindo os desdobramentos que a arte urbana ganhou em São Paulo. Nesse caminho, ele desenvolve o projeto “Muros da memória” que busca transformar a paisagem urbana através da arte e resgatar a memória da cidade. Síntese do seu modo peculiar de criar, por meio do qual pinta, mas também adere, interfere e sobrepõe cenas e personagens das primeiras décadas do século XX, esse projeto é uma junção de nostalgia e modernidade, resultando em pinturas cenográficas, algumas monumentais. Através delas cria portais para saudosos momentos da cidade.
Kobra apresenta obras ricas em traço, luz e sombra. O resultado é uma série de murais tridimensionais que permitem ao público interagir com a obra. A idéia é estabelecer uma comparação entre o ar romântico e o clima de nostalgia, com a constante agitação característica dos grandes centros, como é São Paulo hoje. (Fonte)
A Obra
A obra, com 15 metros de altura e 170 de comprimento, retrata cinco rostos indígenas de cinco continentes diferentes: os huli, da Nova Guiné (Oceania), os mursi, da Etiópia (África), os kayin, da Tailândia (Ásia), os supi, da Europa, e os tapajós, das Américas.
A pintura é inspirada nos aros olímpicos e representa a paz e a união entre os povos. Localizado no Boulevard Olímpico da Praça Mauá, no Rio de Janeiro, o mural foi realizado com 180 baldes de tinta acrílica, 2.800 latas de spray e sete elevadores hidráulicos.
De acordo com Kobra, o projeto é a continuação de uma história de luta através da arte e esse recorde não é apenas sobre tamanho. Para o artista, a obra se trata da maior pintura pela paz entre as nações. (Fonte)
Além do mural mais famoso do Brasil, nesta região, outros grafites enfeitam a área. Passamos por esse percurso e, apesar da chuva, muitas fotos foram tiradas.
Um pouco molhados, mas igualmente satisfeitos, nos dirigimos para um almoço na mesma rua do estacionamento, a Rua do Acre. Por lá encontram-se muitos restaurantes self services e de custo acessível.
Depois do almoço, retornamos à Praça Mauá e fomos direto para a entrada do Museu.
Compramos um ticket para entrada às 14h, mas como a fila estava grande resolvemos ir um pouco mais cedo para o local.
Esse foi um tour em família e para facilitar a entrada no local, decidi comprar os tickets pela internet, mesmo existindo uma taxa de conveniência (R$ 2,50/pessoa). Como existiam 2 gratuidades e 2 entradas inteiras (R$ 20,00/pessoa), fomos direto para a fila de gratuidades e por lá permanecemos, mais ou menos, 40 a 50 minutos até nossa entrada.
Como comprar ingresso:
- Acesse o link;
- Escolha a melhor data e horário para sua visita;
- Clique em COMPRAR;
- Escolha o produto que deseja: MUSEU DO AMANHÃ ou MUSEU DO AMANHÃ + MAR;
- Escolha sua opção de ticket (inteira, meia, gratuidade, etc.);
- Clique em ADICIONAR AO CARRINHO;
- Faça seu cadastro ou login, caso já tenha um cadastro;
- Selecione os próximos passos: CONTINUAR COMPRANDO, IR PARA CARRINHO ou FINALIZAR PAGAMENTO;
- Caso siga para FINALIZAR PAGAMENTO, siga para a forma de pagamento;
- Faça o pagamento e logo em seguida o voucher é emitido;
- Imprima o voucher ou leve consigo em seu celular, será necessário apresentar na entrada junto ao seu documento de identidade (como expliquei acima, estávamos em 4 pessoas e 2 tinham gratuidade devido à idade superior a 60 anos, porém, caso você não possua esse benefício, deverá dirigir-se à entrada de fila expressa com o voucher adquirido na internet).

Obs.: Caso você não adquira o ticket pela internet, deverá compra-lo na entrada do Museu.
Uma vez apresentando o voucher + identidade do comprador e as identidades das gratuidades, entramos no Museu.
Coletei um mapa e seguimos para explorar o Museu do Amanhã.
O conteúdo do Museu do Amanhã foi elaborado com a participação de um time de mais de 30 consultores brasileiros e internacionais, nomes reconhecidos em diversas áreas, e será continuamente atualizado a partir de dados e análises científicas de instituições do mundo todo. As experiências foram desenvolvidas por um extenso grupo de artistas e criadores – entre eles as produtoras O2 e Conspiração, o jornalista Marcelo Tas e o artista plástico americano Daniel Wurtzel –, reunidos, assim como os cientistas, a convite da Fundação Roberto Marinho. O museu também tem parceria com algumas das principais instituições da ciência no Brasil e no exterior, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT).
O Museu do Amanhã explora seis grandes tendências para as próximas cinco décadas: mudanças climáticas; alteração da biodiversidade; crescimento da população e da longevidade; maior integração e diferenciação de culturas; avanço da tecnologia e expansão do conhecimento. A exposição principal, com concepção museográfica do designer Ralph Appelbaum e direção de criação de Andres Clerici, divide-se em cinco áreas, a partir das cinco perguntas que guiam o museu (De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?): Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós. (Fonte)
Em cada uma das áreas, o público tem acesso a um panorama geral sobre os temas e pode aprofundá-lo em seguida.

Na primeira atração encontramos uma fila e permanecemos nela por, aproximadamente, 40 minutos.
COSMOS – De onde viemos? é uma experiência imersiva em um domo de 360° em que o público faz uma viagem sensorial pelo universo, desde as galáxias mais distantes até as partículas microscópicas.

Após 10 minutos de apresentação seguimos para a segunda atração: TERRA: Quem somos?
Neste setor, 3 cubos representam as 3 dimensões da existência: matéria, vida e pensamento. Por lá, o público conhece mais sobre o funcionamento do planeta, a biodiversidade, as relações entre as espécies e o desenvolvimento da cultura e do pensamento humanos.
Na parte central desta narrativa encontramos atrações que fazem o visitante a pensar no hoje, suas características e seus sintomas.
Totens com mais de 10 metros de altura formam a terceira atração, o ANTROPOCENO: Onde estamos? – a era geológica em que vivemos hoje, o momento em que o homem se tornou uma força planetária com impacto capaz de alterar o clima, degradar biomas e interferir em ecossistemas – com conteúdo audiovisual sobre o impacto das ações do homem no planeta e a aceleração de suas atividades. Estudos apontam que a humanidade terá 10 bilhões de pessoas em 2060 e que os próximos 50 anos vão concentrar mais mudanças que os últimos 10 mil anos.
A quarta atração vinha a seguir, o AMANHÃS: Para onde vamos?
Neste espaço encontramos uma área em forma de origami, com 3 ambientes que aprofundam as 6 tendências principais. O público pode calcular sua pegada ecológica; participar de um jogo colaborativo em que é preciso administrar os recursos do planeta para mantê-lo sustentável; e descobrir, de forma bem-humorada, qual seria seu perfil diante dos avanços tecnológicos e dos desafios que o futuro apresenta.
E por fim, a quinta parte, a área NÓS: Como queremos ir?
Local onde fecha a visitação de forma simbólica, com uma experiência de luz e som em uma escultura em madeira que remete a uma oca. Seu elemento central, um churinga (espécie de amuleto) da cultura aborígene australiana, é a única peça física que compõe a narrativa principal e representa a transmissão de conhecimento através das gerações.
(Fonte)
Quando o visitante chega no final do percurso, o que ele encontra é uma área linda que dá para uma enorme vidraça onde muitos se aglomeram para tirar foto da parte de trás do Museu, local onde encontra-se a PUFFED STAR II: a estrela de 20 pontas e 6 metros de diâmetro, uma escultura do artista norte americano Frank Stella, doada ao Museu do Amanhã.
Fechado o circuito seguimos em direção à saída, passamos na lojinha de suvenires e nos dirigimos para o estacionamento onde deixamos o carro, na Rua do Acre.
O tour pelo Museu do Amanhã e Zona Portuária do Rio estava finalizado.
Outras atrações nas proximidades da Zona Portuária – Porto Maravilha
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