Roma
Roteiro de 2 dias
When in Rome…viva essa cidade! Città eterna, carregada de história e vida.
Existem algumas cidades e locais no mundo que todo ser humano deveria ir pelo menos uma vez na vida, por diversas razões.
Uma dessas cidades é Roma.
E por que você deveria ir? Pelo simples fato de ir à Itália, país único, pela cultura romana e para que veja com seus olhos a conservação da história da humanidade.
Roma é singular e comum ao mesmo tempo.
Roma é um enorme livro de história a céu aberto.
Então vamos tentar resumir a cidade eterna, como é conhecida, em dois dias intensos (foram mais de 25 km de andanças em 2 dias cheios).
1º dia: Região do Vaticano, Piazza Navona e região de Trastevere
O trajeto começou na estação Santa Maria Novella em Firenze (Florença) onde peguei um trem por volta das 8h. Cheguei à Roma às 9h e me dirigi ao centro de informações turísticas que fica dentro da estação de Trem Termini para pegar um mapa e tirar algumas dúvidas sobre o roteiro que havia montado. Minha principal dúvida era: consigo fazer em 2 dias cheios os principais pontos turísticos da cidade? SIM! Você consegue! Basta ter pernas e muita disposição.
Após pegar um mapa turístico e tirar algumas dúvidas fui ao hotel que reservei (o hotel era 5 minutos a pé da estação) e deixei minha mala. Peguei mais algumas informações e dicas na recepção e parti para conhecer a cidade.
Sai da estação Termini de ônibus em direção ao Vaticano. O terminal de ônibus fica bem em frente à esta estação (Piazza dei Cinquecento), e para comprar o bilhete basta ir à uma máquina que fica nos pontos de ônibus. O ônibus que vai para o Vaticano é o número 64.

Bilhete comprado, embarque feito, sai do terminal por volta das 10h30 e em 20 minutos já estava nos arredores de um dos menores países do mundo (sim, o Vaticano é considerado um país). Desci num ponto no Largo di Porta Cavalleggeri (se você for de metrô desça na estação Ottaviano) e segui o fluxo de pessoas para encontrar a entrada. Logo já estava dentro da Piazza Pio XII e dependências do país católico.
Tirei algumas fotos na praça central, admirei um pouco as dependências e estrutura do local e me dirigi à Basílica de San Pietro. A entrada é pela lateral onde é feita a revista de mochilas e os visitantes passam pelo raio X e logo já estava dentro da basílica.
Muita gente dentro do local e uma infraestrutura grandiosa, assim foi minha impressão da Basílica. Entrei e fiquei ali uns 20 a 30 minutos tirando muitas fotos e tentando caminhar no meio de tanta gente.
Depois de visitada a basílica sai da praça principal e do Vaticano pela Via della Conciliazione, uma rua que liga o estado do Vaticano ao Castel Sant’Angelo, meu destino seguinte.
Nesse percurso ainda tirei boas fotos e segui para o castelo. Andei um pouco no local, tirei fotos do castelo e segui pela Ponte Sant’Angelo, outro ponto de interesse. A caminhada por esses locais tinha como destino a Piazza Navona.
Com mapa em mãos e muita disposição segui pelas ruelas de Roma, andando pelo centro histórico e admirando a cidade até chegar na Piazza mais icônica da cidade eterna.
Com suas fontes ornamentadas é a praça mais imponente. Foi erguida sobre ruínas da arena construída no século I pelo imperador Domiciano – o nome Navona é uma corruptela da palavra grega agon, ou jogos públicos – a praça foi pavimentada no século 15 e por quase 300 anos abrigou o principal mercado da cidade.

Das suas 3 fontes, a dominante é a Fontana dei Quattro Fiumi (Fonte dos quatro rios), de Bernini. No sul da praça, a Fontana del Moro foi projetada por Giacomo dela Porta em 1576 e a Fontana del Netuno, do século 19, no lado norte traz Netuno om um mostro marinho e cercado de ninfas. O maior prédio da praça é o Palazzo Pamphil, do século 17 e hoje ocupado pela embaixada do Brasil.
Fotos e mais fotos, segui para outro ponto de interesse: o Pantheon. Segui o mapa e logo estava num dos locais que mais gostei em Roma. Este templo fica na Piazza della Rotonda. O incrível é caminhar pelas ruas estreitas do centro e depois de “virar” uma simples via dar de cara com um monumento tão imponente como o Panteão. O “susto” misturado com surpresa e emoção é o que domina o momento do encontro.

Este templo tem 2 mil anos de idade, e agora igreja, é o mais bem preservado monumento antigo da cidade e uma das mais influentes construções do mundo ocidental. O exterior acinzentado e castigado pode trair a idade, mas o interior é outra história, e é uma experiência eletrizante passar pelas altíssimas portas de bronze e ter o olhar atraído para o alto, para a maior cúpula de concreto sem reforço já construída.

Na sua cúpula existe um buraco no teto. A luz entra pelo óculo, uma abertura de 8,7 metros, que também servia coo conexão simbólica entre o templo e os deuses. A água da chuva também entra, mas é drenada por 22 buracos quase invisíveis no piso de mármore com caimento.

A foto clássica abraçando a coluna do Panteão foi tirada. Lógico!

Findo o passeio da manhã já hora de almoçar. Parei em um restaurante típico italiano, pedi um prato com vinho e fiquei por 1 hora mais ou menos num local próximo a Piazza della Rotonda.
Depois do almoço caminhei em direção ao Campo dè Fiori, passei antes pela Área Sacra, um local com ruínas bem no meio da cidade de Roma.
Continuei caminhando agora em direção ao Rio Tibre para que pudesse atravessá-lo e conhecer outro cantinho de Roma. O destino final era a região de Trastevere.

Do outro lado do rio do centro histórico – daí vem o nome, uma derivação do latim trans Tiberim, ou além do Tibre – Trastevere é um dos mais belos e vibrantes bairros de Roma, um charmoso aglomerado de ruas de pedra e palazzi coloridos que parecem saídos de cartões postais.
Cheguei a Piazza Santa Maria in Trastevere e me dirigi para o interior da Basílica di Santa Maria in Trastevere. Essa basílica é supostamente a mais antiga igreja da cidade dedicada a Nossa Senhora. Ela fica num local onde, reza a lenda, uma fonte de óleo milagrosamente brotou do chão. Por fora ela tímida e pequenina, mas por dentro revela sua beleza.

Após um dia inteiro de visitas e muita andança, já era a hora de retornar para a zona da estação Termini e ter um descanso merecido.
Peguei um ônibus na Piazza S.Sonnino e desci em frente a Termini. Fui para o hotel, descansei um pouco, sai para comer num restaurante nos arredores e o dia acabava ali.
2º dia: Piazza Popolo, Via del Corso e Região do Coliseu
Um pouco cansada, mas com muita disposição inicie o dia com um bom café no hotel e segui para a estação de metrô, que fica dentro da estação de trens Termini. Lá comprei um bilhete e segui em direção à parada Flaminio na linha vermelha (para melhor entendimento, o metrô de Roma poucas linhas: as mais “importantes são: a vermelha – linha A – e a azul – linha B).
Desci bem perto da Piazza Popolo e depois de 1 minutinho logo encontrei a praça. Palco de execuções públicas por séculos, essa praça foi criada em 1538 para proporcionar uma ambientação grandiosa à então principal entrada ao norte de Roma.

Guardando a entrada sul ficam as igrejas barrocas gêmeas, Chiesa di Santa Maria dei Miracoli (aparece na foto do lado direito do obelisco e está em obras) e Chiesa di Santa Maria in Montesanto (aparece na foto do lado esquerdo do obelisco). O obelisco do centro tem 36 metros de altura.
Algumas boas fotos numa manhã de céu azul e segui pela Via del Corso (a rua do meio – note quando estiver na praça que existem 3 ruas para sair da praça, a do meio é a Via del Corso).
A Via del Corso é uma rua reta como uma flecha que liga a Piazza Popolo à Piazza Venezia, e por lá ficam algumas das melhores galerias de arte privada de Roma, além de inúmeras lojas. Uma via bem movimentada e que dá aceso à diversos pontos turísticos da cidade.

Segui pela Via del Corso e minha primeira parada foi a Piazza di Spagna. A dica é entrar pela Via dei Codotti. Descendo a Via del Corso em direção a Piazza Venezia é uma rua à esquerda (localize pelas placas e entre nesta via). A Via dei Codotti é uma rua de lojas de grife, e entrando nela você sai em frente a fonte e a Escadaria Espanhola da Piazza di Spagna.
Depois de algumas fotos retornei pela Via dei Codotti e segui pela Via del Corso novamente. A próxima parada era muito aguardada.
Também entrando numa via “secundária” à esquerda, descendo a Corso entrei na Via dele Murate e logo avistei a belíssima Fontana di Trevi. Uma verdadeira pintura para os olhos. O único problema é que vive lotada de gente e você tem que quase bater em alguém para conseguir tirar boas fotos. É muita gente mesmo!!! Mas vale cada “empurrão” ou cada “scusi per favore” para que a pessoa saia da frente da sua foto.
Curiosidade: em um dia comum cerca de 3 mil euros são atirados na Fontana di Trevi. O dinheiro é coletado diariamente e entregue à organização beneficente católica Caritas, mas, em 2002, estourou um escândalo quando foi revelado que um desempregado que chamava a si mesmo de D’Artagnan tirava o sustento da fonte há 34 ano. Ele foi banido da área, mas oito anos depois foi fotografado de volta à ação. A controvérsia resultante salientou que a única regra que D’Artagnan quebrava era um regulamento municipal que proíbe a entrada nas fontes de Roma. Uma nova lei foi aprovada em 2012, e hoje é crime tirar moeda da água. (Fonte: Lonely Planet – Itália)
Fiquei quase 1 hora na Fontana e de lá segui para a Via del Corso novamente. Claro que antes joguei uma moeda na Fontana di Trevi, mesmo porque diz a tradição que uma vez que você joga você retorna à Roma. Feito!
O roteiro continuou pela Corso e logo já estava na Piazza Veneza. Nesta praça você encontra o Monumento a Vitorio Emanuele II, ou mais conhecido como Bolo de Noiva, pela sua cor branca e por parecer-se com um bolo. Subi suas escadarias, andei um pouco por dentro do palácio, fui a Terraza que existe nele e tirei algumas fotos do Coliseu e região do alto antes de visita-lo.
Depois de quase 1 hora no Monumento fui almoçar. Escolhi um local próximo a Via del Corso, mais precisamente uma pizzaria. O almoço foi pizza e birra (cerveja em italiano)!
Descansada e alimentada continuei em direção à parte mais famosa da cidade, a região do Coliseu. Caminhei pela área, passei pelos Foros: Troiano, di Augusto e di Cesare. Caminhei pela Via dei Fori Imperiali e logo estava diante de um dos monumentos mais famosos e visitado do Mundo: o Coliseu de Roma!
Fotos e mais fotos! De todos os ângulos. O Coliseu estava ali, bem de fronte à minha vista.
Circundei o monumento todo e tirei mais algumas centenas de fotos, depois fui em direção ao Arco di Constatino, outro ícone local. Após passar pelo Arco segui pela Via Sacra, para ver mais de perto as dependências do complexo onde estão localizados: o Palatino, Arco di Tito e o Circo Massimo.
Explorei a área e retornei pela Via dei Fori Imperiali e já era hora de voltar para o hotel, pegar a mala e voltar para Firenze (Florença).
Caminhei desde o Coliseu até a estação Termini, peguei minha mala no hotel, que ficava próximo à estação, e segui para aguardar o trem.
Por volta das 18h fechei um roteiro intenso de 2 dias de muita caminhada e história por Roma.

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> ROTEIRO DE BATE-VOLTA À CINQUE TERRE
> ROTEIRO DE BATE-VOLTA À FORTE DEI MARMI
> ROTEIRO DE 1 DIA EM SAN GIMIGNANO
> ROTEIRO DE 1 DIA EM CORTONA E AREZZO
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