Bolonha
Roteiro de 1 dia partindo de Florença
Está aí uma cidade que me surpreendeu!
A elegante Bolonha, ou como chamam os italianos: Bologna!
Antes de começar a construir os roteiros na Itália nem tinha imaginado ir à esta cidade de diversos apelidos: La Grassa (A Gorda), La Dotta (A Erudita) e La Rossa (A Vermelha).
Depois de uma breve pesquisa sobre alguns “bate-volta” a partir de Firenze (Florença), “a descobri” como uma alternativa de um dia “cheio” para passar um sábado ou domingo.
Escolhido! Selecionado! Bilhete de trem comprado.
Mas antes de tudo, ainda fiquei um pouco em dúvida, porque como escolhi um domingo, e havia lido que neste dia tudo ficava fechado na cidade, fiquei um pouco confusa se valia a pena ir à Bolonha.
Então pensei: dúvida, não! “Simbora”!
O dia escolhido foi um domingo de verão e dentro desse cenário vamos ao roteiro.
Parti de Firenze por volta das 10h e em 35 minutos já estava na cidade famosa por seu macarrão à bolonhesa…ops…espera! Não!
Esse macarrão à bolonhesa não existe em Bolonha. O nome é equivocado.
O espaguete à bolonhesa é tão bolonhês quanto a carne assada e a moqueca, e as trattorias mais tradicionais nunca o oferecem. Em lugar disso, a cidade se orgulha do molho muito superior à base de carne chamado ragú, que consiste de carne moída cozida lentamente com pancetta, cebola e cenoura e incrementado com doses liberais de leite e vinho.
Então, por que o apelido enganador? Reza a lenda moderna que o ragú pode ter servido de inspiração para o espaguete à bolonhesa quando soldados britânicos e americanos de passagem por Emilia na Segunda Guerra se apaixonaram pelo prato. Depois de voltar para casa após a guerra, eles pediram que chefs italianos imigrantes preparassem algo semelhante. Os detalhes obviamente se perderam na tradução. O espaguete à bolonhesa hoje servido mundo afora é algo completamente distinto do secular ragú bolonhês. (Fonte: Lonely Planet – Itália)
Desci na estação Bologna Centralle e busquei um centro de informação ao turista, mas não achei.

Segui, então, uma rota traçada por indicações de blogs e do meu guia de viagem. “Peguei” a saída da estação em direção à Piazza XX Setembre.

Algumas fotos e logo já estava na via dell’Indipendenza, uma avenida grande que corta a cidade até a Piazza Maggiore, um ponto central e turístico local.
Segui por esta via e buscando ângulos para mais fotos.

“Subi” essa via com relativa calma e caminhando e olhando vitrines e logo já começaram a aparecer alguns pontos de interesse de Bolonha: Palazzo Fava e Medieval Museum. Esses dois pontos ficam na via Manzoni, subindo a via dell’Indipendenza ela fica à direita antes da Catedral de San Pietro.

Segui caminho e logo já estava na Piazza del Netuno e enfim na Piazza Maggiore.

No verão na Europa muito festivais acontecem, e em Bolonha não é diferente, estava acontecendo um grande festival de cinema na praça central da cidade. Nesse momento sentei nas cadeiras vazias que estavam à espera do público que viria à noite, acessei a internet local e percebi que havia um centro de informações ao turista bem ao meu lado. Lógico, fui até lá.
Mapa em mãos, conferi que o turismo local indicava um pequeno roteiro que eles chamam de: Three hours in the heart of our city (três horas no coração da cidade).
E foi esse roteiro que fiz!
Ele começa nesta mesma praça, a Maggiore. Por ali você encontra: Palazzo D’Accursio, Salaborsa Library, Palazzo Podestà e Palazzo Re Enzo.

Continuei pelo programa do turismo da cidade.
Segui para o ponto 2: um local bem próximo da Piazza Galvani, ou para ser mais precisa, um pouco antes. Por lá você encontra o Palazzo dell’Archiginnasio com a Library, o Anatomical Theatre e o Stabat Mater Lecture Hall.
Passei pela Cavour (praça), segui pela via Garibaldi e logo estava na Basílica de San Domenico.

Retornei à Piazza Cavour, passei pela via Farini. Nesse momento a fome “bateu à porta” e como estava pertinho de uma rua movimentada e cheia de comércio, resolvi escolher um local.
Sorte de viajante! Achei o mercado central – Antico Mercato di Mezzo Bologna – da cidade sem ao menos procurá-lo.
E é fato! Adoro a comida dos mercados centrais. Primeiro porque é barata e segundo por sempre tem comida boa.
Parei o roteiro por cerca de 1 hora, tempo que levei para decidir onde iria comer meu talharim ao ragú (tinha que ser esse o almoço, mesmo porque eu estava na cidade deste “prato”), para comprar, sentar, comer e, enfim, saborear um dos melhores macarrões que já comi na vida!
Estava satisfeitíssima!
Voltei ao roteiro e segui para o “Quadrilatero” Distric. Segui para Piazza Santo Stefano e Corte Isolani.
Atravessei essa rua (Corte Isolani) e “peguei” a Strada – Maggiore em direção à um dos pontos mais famosos de Bolonha: Le Due Torri (Asinelli e Garisenda).
Essas duas torres são o principal símbolo da cidade. A mais alta (97,6 m) é a Torre degli Asinelli aberta ao público, embora não aconselhável para quem sofre de vertigens ou tem artrite nos joelhos rs (a escada de madeira parcialmente exposta tem 498 degraus). Construída pela família Asinelli, hoje a torre tem 1,3 m de inclinação. A vizinha de 48 m Torre Garisenda não é aberta à visitação, graças a inclinação de 3,2 m.
Mais um pouco de caminhada e segui pela via Zamboni, encontrei o ponto 7 do roteiro: o distrito universitário.
Pichações esquerdistas, jornaleiros comunistas e o fedor de cerveja e urina da noite anterior caracterizam as ruas desse contagiante bairro universitário, antigo endereço do gueto judaico de Bolonha.

Já estava quase acabando o tour e eu segui em direção ao ponto 8: window overlooking the cabal in Via Piella. Nesse momento já estava quase na via dell’Indipendenza novamente, ponto onde comecei meu dia na cidade.
Fechei o circuito e por volta das 17h e já tinha conhecido os pontos “mais importantes” de Bolonha.
Segui novamente para a Piazza Maggiore, sentei um pouco e admirei a vida local e depois de um pouco mais de 30 minutos segui para a estação central de Bolonha para retornar à Firenze.

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