Copenhague
Roteiro de 3 dias pela cidade e nos arredores
A Dinamarca está situada no norte da Europa entre o Mar do Norte e do Báltico, e é o único país da Escandinávia ligado ao continente europeu (a península da Jylland faz fronteira com a Alemanha).
A Dinamarca possui 400 ilhas, muitas das quais são desabitadas.
Copenhague é a capital deste país. É ampla, agradável e verde, e é aclamada por sua qualidade de vida – bicicletas, design contemporâneo e a nova culinária nórdica. Esta cidade é um dos principais destinos de cruzeiros da Europa, oferecendo atrações históricas mescladas a modernos pontos turísticos em sua orla. Ao norte da cidade você encontra patrimônios da realeza, colinas e românticas cidades litorâneas.
Copenhague é perfeita para pedestres e ciclistas, a pé ou de bicicleta, é possível passear pelos seus lindos parques, seus monumentos históricos e fazer compras em uma das principais ruas de comércio da Escandinávia (Strøget).
Um passeio de barco pelos canais é uma viagem no tempo, onde você pode admirar palácios, fortalezas e também prédios de arquitetura arrojada. Por toda a cidade você, também, vai encontrar mercados de comidas e restaurantes de culinárias criativa.
Fonte de informação: Site Oficial do Turismo da Dinamarca e Revista Dinamarca – manual do produto 2015/2016
E depois de falar um pouquinho sobre o país vamos ao que interessa, nosso roteiro!
1º dia: Chegada e Roteiro City Center + Osterbro

Nossa chegada foi de Transatlântico! Chique né! Rs
Saímos de Oslo com destino à Copenhague num transporte muito popular nesse pedacinho de mundo, o cruzeiro entre essas duas capitais.
Os navios de cruzeiro que operam na rota Copenhague – Oslo, e vice-versa, oferecem ótimas acomodações, restaurantes e bares, música ao vivo, casino, área de bem-estar e lojas tax free. A empresa que opera esse trajeto é a DFDS Seaways.
As saídas são feitas às 16h30, tanto no trajeto Oslo – Copenhague como no trajeto inverso.
Fizemos o check in em Oslo entre 15h15 e 16h15 e nossa chegada ao porto de Copenhague foi às 9h45.
Ficamos numa cabine simples, sem janela e com cama “estilo beliche”, mas que atendeu muito bem nossa rota curta e conforto. O custo da viagem “gira” em torno de 75 euros para duas pessoas neste tipo de cabine (valor pago em junho/2016).
Algumas dicas sobre o cruzeiro da DFDS Seaways:
- Todos os passageiros devem apresentar um documento de identificação válido e o seu cartão de embarque no momento de embarcar. Os seguintes documentos são válidos para fins de identificação: passaporte, carteira de motorista, carteira de identidade (VISTO com foto) ou carteira de identidade do país de origem com foto (apenas países Schengen);
- Não, não há uma política de peso ou tamanho máximo. Porém, os passageiros sem veículo (passageiros a pé) devem ser capazes de carregar suas próprias bagagens a bordo, sendo também responsáveis por trazê-las do edifício do terminal para o navio e vice-versa. Não há um limite de peso máximo para as bagagens. Não há um limite de dimensões máximas para as bagagens;
- Reserve uma mesa diretamente nos restaurantes, localizados nos conveses 7 e 8. Todos os restaurantes possuem um balcão na entrada, onde é possível reservar mesas e obter informações.
Ao chegarmos no porto, colocamos as malas nas costas e seguimos a pé até o Airbnb que havíamos reservado.
Caso você não queria ir andando, pois é, realmente, “puxado” carregando malas, existe um serviço de transfer entre o porto e o centro da cidade. Siga as indicações do site da empresa.
Chegamos no Airbnb em torno das 10h30/11h, deixamos as malas no local e já seguimos para nossas andanças. Afinal não podíamos perder tempo, já que tínhamos a ideia de visitar os principais pontos da capital, visitar Malmö (bate-volta de 1 dia) e no último dia visitar os castelos nas cidadezinhas vizinhas.
Pois bem…seguimos para conhecer Copenhague!

Saímos da praça Kongen Nytorv, local muito próximo do hostel, e seguimos para o Canal de Nyhavn, um dos pontos turísticos mais populares e característicos da cidade.
Famoso pelos seus restaurantes iluminados pelo sol à beira d’água e por seus veleiros vintage. O Canal de Nyhavn serviu como residência de Hans Christian Andersen durante quase 20 anos.
Confira o Guia de Restaurantes de Nyhavn
Nyhavn, passou por um processo de revitalização, depois de um passado degradado (cheio de marinheiros, prostitutas e bares populares), e representa um dos pontos mais charmosos e sofisticados da cidade. Este é um local de fotos clássicas de Copenhague.
Nessa região você encontra bares, restaurantes, uma parte da cidade muito agradável para passar algumas horas, seja de dia ou a noite, um museu de arte contemporânea, O Charlottenborg, e muitos veleiros atracados.
Algumas fotos, e seguimos em direção à Larsens Plads, orla charmosa que se encontra bem perto da área do canal. Basta seguir o mapa turístico da cidade que logo localizará esta via. Aliás falando em mapa turísticos uma super dica, caso você esteja hospedado na região do Tivoli Gardens é passar, antes de qualquer walking tour, no Centro de Informações Turísticas de Copenhague. Um lugar lindo e supercompleto de informações e guias. Meu sonho dourado para o Brasil e para nossa porta de entrada, o Rio de Janeiro (quem sabe um dia!).
Copenhagen Tourist Informatiom Center
Vesterbrogade 4
1620 Copenhagen V
Tel.: +45 70 222 442
Email: visitorservice@kk.dk
Veja mais no google maps
Como eu já havia pesquisado um pré roteiro nos blogs de viagens, seguimos nossa rota e no final do dia passamos por lá.
Continuando o roteiro, seguimos pela Larsens Plads e caminhamos admirando a Opera-huset (The Royal Danish Opera House) e aproveitado o belíssimo dia que fazia na capital da Dinamarca.
Esse caminho nos levou até o Amalienborg Slotsplads (Palácio de Amalienborg), um local cheio de histórias e com uma atração muito especial, a troca de guardas da realeza dinamarquesa.
Amalienborg é a residência de inverno da família real. O complexo é composto por 4 palácios e é um exemplo maravilhoso do famoso estilo rococó dinamarquês. Dois desses palácios estão abertos ao público. Amalienborg é protegido pela guarda real. A troca diária da guarda nas ruas de Copenhagen atrai centenas de espectadores.
“Den Kongelige Livgarde” (a Guarda Real) protege Amalienborg noite e dia. Diariamente às 11h30, os guardas saem do castelo de Rosenborg e marcham pelas ruas de Copenhagen até Amalienborg, onde ao meio-dia ocorre a troca da guarda – uma cerimônia impressionante.
Os guardas se vestem com uniformes de cores vivas e usam chapéus de pelo de urso.
Dica:
Confira se a bandeira está hasteada no Palácio Schack – isso significa que a Rainha Margrethe está em casa e que a troca da guarda será acompanhada por música.
É possível visitar o interior do Palácio Amalienborg. Para mais informações sobre ingresso e horários clique aqui.
Chegamos um pouco antes ao palácio e ficamos sentados aguardando a atração. Depois de admirar a cerimônia partimos para outro ponto de interesse de Copenhague, a Marmonkirken, ou Igreja de Mármore. Ela fica “coladinha” no Palácio de Amalienborg, ao final da Frederiksgade.
Entramos, tiramos algumas fotos e seguimos para mais atrações.

Da igreja com maior domo da Escandinávia, partimos para a região Osterbro, mais precisamente para Citadel, um parque onde encontra-se o Kastellet, a St. Alban’s Church, a Gefion Fountain e a Little Mermaid, atração cheia de controvérsias de Copenhague.
A sereia que trocou seu rabo por pernas em nome do amor, mas teve de abrir mão de sua voz para a bruxa má do mar. Todo mundo conhece a fábula da Pequena Sereia.
O escritor dinamarquês Hans Christian Andersen escreveu a história em 1836. Como homenagem, há uma escultura da Pequena Sereia no Cais de Langelinie em Copenhagen.
A escultura deve sua existência ao cervejeiro dinamarquês Carl Jacobsen, fundador da Cervejaria Carlsberg. Em 1909, ele assistiu a um balé sobre a Pequena Sereia. Jacobsen deixou o teatro tão impressionado com a fábula que pediu ao escultor dinamarquês Edvard Eriksen que criasse uma estátua da Sereia.
A obra de 1,25 metros foi inaugurada em agosto de 1913 e correspondia à tendência da época em Copenhagen de decorar os parques e ruas da cidade com esculturas de personagens clássicos e históricos.
Perde um pouco da magia, mas a estátua do píer é na verdade uma réplica. A original está guardada pelos herdeiros de Eriksen, em local desconhecido. E isso provavelmente é uma coisa boa. Ao longo dos anos, a Pequena Sereia foi danificada várias vezes e até decapitada – em 1964, artistas politicamente engajados do movimento Situacionista decapitaram a estátua. Sua cabeça foi restaurada, mas novamente foi cortada em 1998. Como numa história real de crime, a cabeça foi entregue mais tarde anonimamente a um canal local de TV.
Percorremos esse pedaço da cidade, tiramos muitas fotos e já era hora da parada técnica para o almoço.
Os países escandinavos (Dinamarca, a Suécia e Noruega) são locais caros, mas com alto padrão de vida. E por que estou falando isso? Para explicar nosso almoço econômico.
Para não gastar muito entramos em um mercado de bairro e compramos salada pronta, salame e bebidas.
Sentamos num dos bancos das dependências do parque Citadel e aproveitamos o solzinho do fim de verão europeu fazendo picnic rs.
Depois de alimentados e refeitos das andanças da manhã, seguimos em direção ao Parkmuseerne, ou para ser mais precisa, para o The Royal Garden e para o Rosenborg Castle (Castelo de Rosenborg).
O impressionante Castelo de Rosenborg, situado no parque mais famoso da cidade, o Jardim do Rei (Kongens Have), Rosenborg é um maravilhoso exemplo de arquitetura renascentista bem no coração da cidade, e um excelente lugar para um piquenique num dia de sol.
Quando chegamos ao parque tiramos muitas fotos e rodamos para aproveitar o lindo dia que fazia. No verão é ainda mais interessante, pois fica cheio de gente praticando esportes, aproveitando o sol ou simplesmente admirando o local como nós.
Assim que chegamos no ponto em que fica o Castelo de Rosenborg nos deparamos com o local fechando. Sim, estava fechando naquele momento (em torno das 16h no verão). Caso você queria entrar no castelo acesse o link e confira os horários e valores.
Depois de aproveitar esse lindo parque seguimos em direção à famosa rua de compras da cidade (Strøget), passando primeiro na Round Tower.
Seguimos pela rua Landemaerket até chegar na a Torre Redonda, o mais antigo observatório europeu em atividade. Atualmente a torre é utilizada por astrônomos e também aberta à visitação para os turistas. Para informações sobre ingressos e horários de funcionamento clique aqui.
As históricas torres de observação de Copenhague consistem em: Torre Redonda, com seu sinuoso passeio sem degraus e o observatório astronômico, e o pináculo dourado da Igreja de Nosso Salvador (Vor Frelsers Kirke) com suas escadarias externas em espiral que levam ao paraíso.
Você também pode ver a cidade da Torre da Prefeitura e da Torre do Palácio de Christianborg.

Continuamos pela Købmagergade até a praça Amagertorv. De lá fomos até a Højbro Plads. No meio desta praça você encontra uma estátua do Bispo Absalon, o fundador de Copenhague.
Partimos então em direção à uma das atrações mais famosas de Copenhague, o Tivoli Gardens.
O Tivoli vem entretendo as pessoas desde que abriu suas portas em 1843.
É o segundo parque temático mais antigo do mundo, e um dos mais visitados. Sua deliciosa mistura de brinquedos, atrações, performances e cultura é um banquete para adultos e crianças.
Ao atravessar seus portões, você entra em um mundo de contos de fadas, terras exóticas e passeios eletrizantes. Para os corajosos, o parque oferece um dos chapéus mexicanos mais altos do mundo, e várias montanhas russas de tirar o fôlego.
À noite, o Tivoli adquire uma aura completamente diferente. Com suas árvores pontilhadas de luzes e suas calçadas iluminadas, além de cafés, restaurantes e atrações à disposição dos que estão dando um passeio depois do entardecer, Tivoli é um lugar verdadeiramente romântico.
O Tivoli funciona de abril a setembro, com aberturas especiais para o Halloween e o Natal.
Depois de apreciar este parque seguimos para o Centro de Informações Turísticas, que mencionei lá no início do texto.
Precisávamos de internet, informações e eu como sempre sou colecionadora dos milhares de folders e folhetos que esses centros têm.
A minha intenção era visitar o centro de infos, me informar sobre próximos passos, pedir dicas e perguntar sobre o transfer para a Fábrica da Carlsberg, mas infelizmente naquela hora que chegamos no Centro não tinha mais o transporte.
“Free shuttle bus to visit Carlsberg”
A Carlsberg oferece transfer gratuito que parte do centro da cidade.
Todos os dias o turista pode entrar em um ônibus gratuito no Royal Hotel em Vesterbrogade 6 (próximo à Estação Central) para visitar a Carlsberg em Vesterbro. O transporte está disponível de hora em hora.
Maio – Setembro: 10h às 20h
Outubro – Abril: 10h às 17h (segunda-feira fechado)
Para comprar o ticket acesse o link.
Ficamos um tempo por lá e depois seguimos em direção ao Christiansborg Palace (Palácio de Christiansborg).
Chegamos no palácio e, como o dia já estava acabando, estava tudo fechado, e o único local aberto era a cobertura, espaço para ver a cidade do alto. Neste mesma cobertura existe um restaurante. E para esse “terraço” com vista para a cidade que nos dirigimos.
E foi muito interessante, pois estava anoitecendo e a vista ficou ainda mais bonita!
O Palácio de Christiansborg é a sede dos poderes executivo, legislativo e judiciários da Dinamarca, e é a única construção do mundo que abriga os 3 poderes simultaneamente. Está localizado na ilha de Slotsholmen.
Ficamos no palácio cerca de 1h30 e depois seguimos em direção ao hostel, pois a fome já estava gritando e o cansaço batendo.
Seguimos caminhando até a área do Canal de Nyhavn e de lá mais um pouco até o hostel.
A ideia da noite foi comprar pizza, vinho, coisinha no mercado e aproveitar para descansar no quarto.
Finalizamos o dia intenso dessa forma.
2º dia: Bate-volta à Malmö
Malmö , na Suécia, fica a, mais ou menos, 40 minutos de trem e 1 hora de ônibus de Copenhague, capital da Dinamarca. É a terceira cidade mais povoada da Suécia, mais ou menos, 300 mil habitantes. O centro é movimentado, mas a cidade é bem pacata se compararmos à Copenhague.
Um descrição rápida da cidade e vamos ao roteiro.
No dia anterior, (confira, em breve, o post de 3 dias em Copenhague) visitamos o Centro de Informações Turísticas de Copenhague e pedimos ajuda para saber a melhor forma de irmos até o país vizinho (Suécia), numa cidade coladinha à Copenhague, Malmö. E obtivemos a dica de um ônibus que sai da praça Kongens Nytorv em dois horários: 7h45 e 10h.
Questionamos sobre a forma mais barata e esta foi a indicada!
Decidimos, portanto, “aceitar” a sugestão.
Nossa ideia inicial era sair bem cedinho e pegar o ônibus nesta praça no primeiro horário, mas, devido a alguns problemas no hostel que estávamos hospedados, tivemos que pegar o das 10h e aproveitar um pouco menos do país vizinho.
A empresa que faz esse trajeto é a Grahundbus e a parada deste ônibus é em frente ao The Royal Danish Teathre (veja, na imagem abaixo, que esta linha passa, também, em outros pontos da cidade de Copenhague, você pode embarcar nesses outros locais – exemplo: Nørreport, Hovedbanen, etc.) . Procure pela placa com o número 999 (o número do ônibus).
A viagem de ônibus dura aproximadamente 1h e o valor é de 100 DKK (ida e volta).
O desembarque é na Praça Gustav Adolfs Torg, em Malmö.

Você também pode ir de trem para Malmö, siga as indicações abaixo:
Dependendo da estação que estiver hospedado (eu estava próximo à Kongens Nytorv), pegue esta linha de metrô e vá até Nørreport, Kobenhavn H, ou qualquer outra estação da linha DBS Oresund Regionaltog (um sistema de trens que percorre Helsingor até Malmö, e passa pelo aeroporto de Copenhague). Veja mais sobre a rede de trens no link.
Compre os tickets nos guichês de atendimento, nas máquinas, ou, se preferir, antecipadamente, pelo site da empresa através do site da empresa Öresundståg.
De trem a viagem dura de 50 minutos a 1h15min e custa em média, pois depende da classe que comprar, 250 DKK (ida e volta).
Saindo da Dinamarca, o trem ainda “está em terra”, passando pela Ponte de Øresund, mas lá pela metade do trajeto, simplesmente “tudo fica escuro”, isso porque o trecho mais próximo da Suécia é feito por “baixo do mar”.
O desembarque é na Estação Central de Malmö.
Seguimos de ônibus até a Suécia, ou melhor, até Malmö. Nossa viagem foi um pouco confusa, devido à fiscalização de fronteira.
DICA MUITO IMPORTANTE: leve seu passaporte, pos na fronteira entre os dois países a fiscalização pedirá para conferir!
No momento que paramos para a fiscalização um homem estava sem o seu passaporte e ele teve que descer do ônibus. Isso atrasou nossa viagem ainda mais, em torno de 40 minutos à 1 hora.

Chegamos à Malmö já na hora do almoço e partimos logo para as andanças, já que teríamos pouquíssimo tempo para explorar o local.
O ônibus de retorno sai as 16h15 da mesma praça, e com todo esse atraso só teríamos mais ou menos 3h30 para conhecer “tudo”.
A cidade é pequenina, mas mesmo assim foi um pouco corrido.
Fomos direto ao Centro de Informações ao Turista (o centro fica ao lado da Estação Central de Malmö – achar não foi tarefa difícil, a cidade é bem pequena), claro, meu lugar favorito em viagens!
Coletei mapas, pedi dicas de um roteiro compacto e seguimos.
Malmö Turistbyra – Centro de Informações ao Turista
Tel.: +46 040-34 12 00
A primeira parada reservamos para a principal atração da cidade: o Turning Torso.
Turning Torso é um arranha-céu localizado na cidade de Malmö, na Suécia, no lado sueco do estreito de Öresund. Foi desenhado pelo famoso arquiteto Santiago Calatrava com base em uma de suas esculturas, chamada “Twisting Torso”.
A torre tem uma altura de 190 m e 54 andares. Após sua conclusão ganhou o título de “edifício mais alto da Escandinávia”, sendo o segundo maior edifício residencial da Europa, atrás apenas do Triumph-Palace em Moscou com 264 m de altura. (Fonte Wikipédia).
Com mapa em mãos, caminhamos da região da estação central até a área do Turning Torso.
Aproveitamos a orla (Sundspromenaden) deste local e tiramos muitas fotos. Deste ponto é possível ver Copenhague e a Ponte de Øresund.
De lá seguimos andando, conhecendo os detalhes da cidade e chegamos a outro ponto importante: a Malmöhus Malmö Museer (Museu de Malmö).
O Museu de Malmö reúne vários museus em um belo cenários: o castelo renascentista mais antigo existente na Suécia. Além de conhecer a história do castelo, você verá exposições de fotografias e arte nórdica contemporânea, um aquário com peixes tropicais e poderá até entrar num submarino.
Não é difícil locomover-se entre os museus, já que os salões de exposições são agrupados perto uns dos outros, no interior do castelo e ao longo da Rua Malmohusvagen.
No Museu de Arte de Malmö, você poderá ver de obras de arte nórdicas do século XVI aos dias de hoje.
O Museu de História Natural volta-se para o reino animal, com uma girafa em tamanho real e mostras de 12 mil espécies de pássaros.
No lado de fora, perto da entrada do castelo, fica a Kommendanthuset, ou casa do Comandante.
O Museu de Malmö fica a pouca distância, a pé, de muitas atrações do centro da cidade, como o Kungsparken e a Stortorget. (Fonte: Expedia)
Saímos do Castelo de Malmö e seguimos passando por: Stadsbiblioteket, Malmö Live, Lila Torg e novamente (pois já havíamos passado na ida para o Turning Torso), pela Stortorget. Esta é a praça mais antiga de Malmö, e é o coração da cidade. Por lá você pode visitar alguns dos edifícios mais importantes da cidade (dentre eles o prédio da Prefeitura), participar de eventos culturais e comer ao ar livre em muitos cafés e restaurantes.
Nesse momento houve uma parada técnica para almoçar, resgatar as energias e descansar um pouco os pés.
Depois de refeitos continuamos pelas ruas de Malmö. Para ser mais precisa, seguimos pela Södergatan até à Praça Gustav Adolfs Torg e depois “nos perdemos” pelas ruas de compras e centrinho.
Passamos pela Ponte Davidshalls, uma ponte com estátuas dos sapatos de atores suecos famosos.

Depois de andar pelo centro e admirar mais um pouco a arquitetura local seguimos para a Praça Gustav Adolfs Torg novamente, pois já era hora de retornar à Copenhague.
Além dos pontos que mencionei que passamo, existem outros locais indicados no mapa oficial de turismo que não tivemos tempos para ver, são eles:
- Malmö Arena;
- MalmöMässan;
- Swedbank Stadion;
- Margaretapaviljongen;
- Konsthallen;
- Möllevangen;
- Folkets Park;
- Malmö Opera;
- Moderna Museet;
- Non Violence Statue;
- Fersens Bridge;
- St Petri Church
Seguimos de ônibus novamente para Copenhague, desembarcamos próximo ao Tivoli Gardens e nos direcionamos novamente para o Centro de Informações ao Turista, para coletar mais infos sobre os castelos, a programação do último dia!
Coletadas as dicas, já era hora de jantar. Escolhemos o Hard Rock, aproveitamos uma bela Carlsberg e depois de relaxar seguimos andando para o hostel.
Veja mais informações no post Roteiro de bate-volta à Malmö.
3º dia: North Zealand (Castelos Dinamarqueses)

A Zelândia do Norte é um destino popular na Dinamarca. Essa popularidade é por causa da natureza maravilhosa, praias e proximidade de Copenhague. Esta região tem tudo para os amantes da natureza, florestas, lindas paisagens e praias.
A Zelândia do Norte é o lar de museus de arte inspiradores, palácios reais, e antigas florestas de carvalho. Dentre as atrações da região, uma das mais famosas é o Castelo de Kronborg, a residência fictícia de Hamlet de Shakespeare.
E para esta parte da Dinamarca que seguimos no terceiro e último dia.
Saímos caminhando bem cedo em direção à estação de metrô de Kongens Nytorv, que está localizada na praça de mesmo nome (zona central de Copenhague), compramos os ticktes do trem e fomos em direção à estação de Nørreport, local que deveríamos fazer a transferência para a linha DBS Oresund Regionaltog (um sistema de trens que percorre Helsingor até Malmö, e passa pelo aeroporto de Copenhague). Desta estação até a estação final onde está o Castelo de Hamlet e a cidade de Elsinore a viagem dura, mais ou menos, 40 minutos.
O nosso trajeto foi todo desenhado pelo Centro de Informação ao Turista e nós seguimos as indicações.
Valores:
- City Pass – Zona 1 – 4 (24 horas) – 80 kr. (adulto) e 40 kr. (crianças menor de 16)
- City Pass – Zona 1 – 4 (72 horas) – 200 kr. e 100 kr.(crianças menor de 16)
- All Zones (24 horas) – 130 kr. e 65 kr. (crianças menor de 16) – PARA ESTE CIRCUITO DE CASTELOS USAMOS O PASSE ALL ZONES.

Descemos na estação de Helsingor, e por lá já localizamos sinalização para o castelo (Kronborg Castle). Saindo da estação e virando à direta, em, aproximadamente, 15 minutos a pé já estávamos na entrada do castelo.
Mas antes de chegar ao Castelo, ainda passamos por um complexo onde encontramos o Museu Marítimo e o The Culture Yard.
Nessas cidades é que nos deparamos com o desenvolvimento dos países nórdicos, pois, mesmo visitando um lugar tão pequeno, as estruturas e a cidade são muito desenvolvidas e modernas.
O complexo do Castelo de Kronborg é lindo e a natureza no entorno igualmente fascinante!
Rodamos todo o complexo por fora, e depois de admirar e tirar muitas fotos, retornamos à estação para seguirmos para a outra cidadezinha e vermos o Castelo de Frederiksborg.
O castelo que o Shakespeare colocou o Hamlet para viver!
Há muitos mistérios que cercam Shakespeare, e se ele chegou a visitar ou não o Castelo de Kronborg.
Em Hamlet, o Shakespeare chamou o Castelo de Kronborg Elsinore. Isto tornou-se o nome em Inglês para Helsingør, a cidade onde você pode visitar Kronborg.
O Castelo de Kronborg existe em Helsingør (Elsinore) desde 1420. Ele já foi queimado até o chão e reconstruído desde então, mas sempre manteve a sua posição vital na cabeça do Øresund Sound. Navios que passavam pelo mar Báltico pagavam pedágio no Castelo e Helsingor era uma das cidades mais importantes da Dinamarca e da Europa.
Este castelo tornou-se um Patrimônio Mundial.
No Kronborg Castle existem 3 tipos de passeios com diferentes durações e alguns são gratuitos. Para verificar preços e comprar os ticktes entre no site oficial do castelo.
A cada verão, você pode desfrutar de apresentações, ao vivo, de grandes peças de Shakespeare de empresas dinamarquesas e internacionais, incluindo Royal Shakespeare Company.
(Fonte)
O trajeto entre Helsingor e a estação de Hillerød durou, aproximadamente, 15 minutos.
Quando chegamos na cidadezinha de Hillerød, foi preciso pedir informações para chegar ao Castelo de Frederiksborg, uma vez que encontramos pouca sinalização.
Mas quando localizamos o lago da cidade, logo avistamos a beleza do palácio.
Caminhamos mais um pouco (entre a estação e o palácio você andará uns 15 minutos) e logo já estávamos prestes a ver o lindo jardim que esse palácio possui.
O Museu de História Nacional no Palácio de Frederiksborg está situado em três ilhotas no lago do Castelo em Hillerød, ao norte de Copenhague. O palácio, que é cercado pelo lindo Jardim do Palácio de Frederiksborg, foi construído em estilo Renascentista Holandês, no início de 1600, pelo Rei Christian IV. Depois de um incêndio devastador no meio do século 19, o palácio foi reconstruído pelo fundador da Cervejaria Carlsberg, JC Jacobsen e tem desde 1878 abrigado o Museu da História Nacional.
O museu exibe 500 anos de história dinamarquesa, que inclui uma coleção considerável de retratos, pinturas históricas e arte decorativa.
O lindíssimo jardim do Palácio foi projetado como um jardim paisagístico romântico. Neste local você vai encontrar duas pequenas Bath House Palace (Badstue Slot) do Rei Frederik II, que é usado, ocasionalmente, pela Família Real para almoços de caça. O jardim também tem um estilo barroco que foi recriado em 1996, de acordo com os desenhos originais por JC Krieger de 1725.
(Fonte)
Fizemos um pequeno circuito dentro do castelo e pelos jardins e depois de, mais ou menos, 1 hora, retornamos à estação de Hillerød, para então voltarmos para Copenhague.
Nosso roteiro de castelos foi um pouco corrido, pois fizemos os dois numa metade de dia em que teríamos de nos despedir de Copenhague e pegar o voo de volta ao Brasil, mas deu para ter uma ótima noção e sentir o ambiente dos dois locais.
Evidentemente gostaria muito de ter entrado nos dois castelos, mas dessa vez não foi possível. Eu aconselho muito, quem quiser visitar esses locais, que tire um dia inteiro e visite o interior do Castelo de Hamlet e do Castelo de Frederiksborg.
E dessa forma conhecemos a linda Dinamarca. Um país cheio de cultura, organização, vida saudável e castelos encantadores!
“Às vezes, os momentos mais marcantes de uma viagem são aqueles em que você não faz planos e apenas segue a sua intuição. Quando estiver em Copenhague siga o seu coracão! Você vai ver como é fácil se apaixonar por essa cidade. A maioria das atrações, como os Jardins do Tivoli e o canal de Nyhavn são lugares para relaxar, para aproveitar a vida com música, boa comida e lazer.”
Links Importantes
- Site de Turismo LGBT de Copenhague
- Free Walking Tour Copenhague
- Cidade das Bicicletas – Copenhague
- Aquário de Copenhague
- Cruzeiro Copenhague – Oslo (e vice-versa)
- Tours em Copenhague
- Site Oficial de Turismo de Holbaek (região da Dinamarca)
- Site Oficial de Turismo de Odsherred (região da Dinamarca)
- Site Oficial do Turismo na Dinamarca
- Tours de Bike
- Museu de Design de Copenhague
- Walking Tour de Arquitetura (guide walks – 90 minutes of architecture)
- Site Oficial do Castelo de Frederiksborg
- Copenhague Tours
- Site da Cervejaria Carlsberg
- Copenhague Water Taxi
- Tours em Copenhague (canal tours Copenhagen – dinner cruise)
- Restaurantes em Copenhague
- Restaurante na torre do Christiansborg Palace
- Site Oficial do Rosenborg Castle (Castelo de Hamlet)
- Site Oficial do Amalienborg
- Tivoli Gardens
- Planejador de Rotas – Trens
- Fishing Trips – Boat
- Locação de Bikes – Copenhague
- Centro de Informações ao Turista – Copenhague
- Tours em Copenhague
- Tours – Copenhague
- Site Oficial do Turismo da Ilha de Hven
- Tour – Copenhague
- Tours em Italiano
- Copenhague Card
- Site Oficial da Round Tower
- Aeroporto de Copenhague
- Aeroporto de Billund (Internacional)
- Aeroporto de Aarhus (Internacional)
- Aeroporto de Aalborg (Internacional)
- Aeroporto de Bornholm (Rønne)
- Travel Guide Dinamarca (PDF)
- Site de sistema de transportes de Copenhague
- Media Center de Copenhague (fotos da cidade e região)
- Grahundbus
- Museu de Arte Moderna de Malmö
- Museu de Malmö
- Site Oficial do Turismo de Skane (região onde encontra-se Malmö)
- Sightseeing em Malmö
- Site Oficial de Malmö
Nossos Serviços
Você escolhe o destino e a gente te guia.
Separamos dicas e o passo a passo para você planejar sua próxima viagem. Uma vez que você começar, não vai mais querer parar.
Não deixe de viajar porque está sem tempo de planejar. Nós do Soul Viajero criamos o seu roteiro, e você se preocupa somente em fazer as malas, viajar e relaxar.
Olá pessoal,
Estou com uma viagem marcada (eu e minha namorada) para Copenhagen em março. Serão 8 dias. Gostaria de algumas dicas:
– que lugares são imperdíveis pra visitar?
– é possível uma ida à Suécia, já que é próximo? Que cidades são bacanas e como chegar lá de forma mais barata x cômoda?
– Posso programar uma despesa de 120 Euros/dia pro casal? Que modela levar daqui? Tudo em EURO ou 50/50 em EURO e Coroa Dinamarquesa? O que vale mais a pena?
Obrigado!
Olá Alessandro. Muito obrigada pelo seu comentário. Abaixo você encontra as respostas para seus questionamentos:
1) Que lugares são imperdíveis pra visitar? 8 DIAS É BASTANTE TEMPO PARA COPENHAGEN E VAI DAR PRA APROVEITAR BASTANTE. AS CIDADES NA EUROPA, GERALMENTE TÊM UM CENTRINHO “PEQUENO” E QUE VOCÊ PODE CAMINHAR E CONHECER NUM DIA SÓ OU NO MÁXIMO DOIS DIAS. ESSE ÉO CASO DE COPENHAGUE. NO POST VOCE ENCONTRA OS PONTOS MAIS IMPORTANTES DA CIDADE PARA PERCORRER. NÓS FICAMOS POUCOS DIAS POR LÁ, ENTAO PERCORREMOS TUDO EM UM DIA SÓ, MAS CASO VOCÊ QUEIRA APROVEITAR MAIS FAÇA EM DOIS/TRES DIAS.
2) É possível uma ida à Suécia, já que é próximo? SIM, SUPER POSSÍVEL! VOCÊ ATRAVESSA A PONTE QUE LIGA DINAMARCA E SUÉCIA DE ONIBUS OU VAI DE TREM E PASSA O DIA EM MALMO. VEJA NOSSO POST SOBRE MALMO: https://soulviajero.com/roteiro-malmo/. É BEM FACIL FAZER AS DUAS CIDADES – MAS….NÃO ESQUEÇA DE LEVAR SEU PASSPORTE, POIS NA DIVISA DOS PAÍSES O ÔNIBUS SERÁ PARADO E A IMIGRAÇÃO PEDE SEU PASSAPORTE! NAO ESQUECA!
3) Que cidades são bacanas e como chegar lá de forma mais barata x cômoda? PRÓXIMO À COPENHAGUE, NÃO DEIXE DE VISITAR OS CASTELOS, E ELES FICAM EM CIDADEZINHAS PRÓXIMAS À COPENHAGUE. VOCÊ PODE FAZER TUDO DE TREM, EM BATE-VOLTA DE DIA: Castelo de Kronborg E Castelo de Frederiksborg, VEJA MAIS NO NOSSO POST. NÃO DEIXE DE IR NO CENTRO DE INFORMAÇÕES AO TURISTA EM COPENHAGUE, QUE FICA AO LADO DO TIVOLE PARK. ELES AJUDAM MUITO A CRIAR SEU ROTEIRO. NÓS QUERÍAMOS TER VISITADO A FÁBRICA DA CARLSBERG, MAS NÃO TIVEMOS TEMPO (ESTA É UMA OUTRA BOA OPÇÃO).
Copenhagen Tourist Informatiom Center
Vesterbrogade 4
1620 Copenhagen V
Tel.: +45 70 222 442
Email: visitorservice@kk.dk
4) Posso programar uma despesa de 120 Euros dias pro casal? AS DESPESAS DEPENDEM MUITO DO ESTILO DE VIAGEM DE VOCÊS COMO CASAL. MEU MARIDO E EU COSTUMAMOS FICAR EM LOCAIS COM UMA CERTA ESTRUTURA COM COZINHA (OU FRIGOBAR) E COMPRAR COMIDA PARA TOMAR CAFÉ DA MANHA NO HOTEL, DENTRO DO QUARTO. O ALMOÇO MUITAS VEZES PULAMOS E COMEMOS COISAS QUE LEVAMOS PRA LANCHINHO NA MOCHILA E FAZEMOS PRATICAMENTE UMA BELA REFEIÇÃO POR DIA. MAS TÊM DIAS QUE FAZEMOS DUAS REFEIÇÕES FORA. IDEAL É CALCULAR ENTRE 20-40 EUROS POR PESSOA POR REFEIÇÃO (INCLUINDO BEBIDA), ACREDITO QUE SEJA UM VALOR RAZOÁVEL. E SE FOREM TOMAR CAFÉ NA RUA: 15-25 EUROS POR PESSOA. OS PAISES ESCANDINAVOS SÃO CAROS: NORUEGA, DINAMARCA E SUÉCIA. UMA CERVEJA PODE CUSTAR BEM CARO POR LÁ! PROCURE COMPRAR COISAS NOS MERCADOS PARA LEVAR NA MOCHILA DURANTE O DIA. COMIDAS NO MERCADO SEMPRE SÃO MAIS BARATAS NOS PAÍSES EUROPEUS.
5) Que moeda levar daqui? CASO VOCE ENCONTRE A COROA DINAMARQUESA, LEVE ELA, SE NÃO ACHAR LEVE EM EUROS OU DÓLARES AMERICANOS. COM ESSAS MOEDAS É FACIL ACHAR CASA DE CÂMBIO PARA TROCAR. NESSES PAÍSES TUDO É MUITO CONFIAVEL E SEGURO.
6) Tudo em EURO ou 50/50 em EURO e Coroa Dinamarquesa? O que vale mais a pena? SUGIRO LEVAR UMA QUANTIA BOA EM DINHEIRO, LEVAR UM TRAVEL CARD COM MAIS UM POUCO E LEVAR SEU CARTÃO DE CRÉDITO/DÉBITO DESBLOQUEADO DO BRASIL TAMBÉM. VOCE PODE SACAR DINHEIRO NOS CAIXAS ELETRÔNICOS LÁ QUE TEM REDE PLUS INTERNACIONAL (MAS LEMBRE-SE: SE FOR SACAR SAQUE O MÁXIMO DE UMA VEZ SÓ, PORQUE SENÃO VAI FICAR PAGANDO TARIFA DE SAQUE INTERNACIONAL MAIS AS TAXAS DO GOVERNO). VEJA COM SEU BANCO AS TARIFAS PRA SAQUE INTERNACIONAL E DESBLOQUEI SEU CARTÃO.
Esperamos ter te ajudado! Boa viagem! E se precisar de mais infos nos mande mensagem aqui! Grande abraço!