Hakone, Nikko e Tóquio
Roteiro de 5 dias
Toda história tem um fim, mas esse final não precisa ser triste nem melancólico. E foi assim que a viagem à terra do sol nascente terminou, com uma grata imersão em sua atual e movimentada capital, Tóquio, e com duas pequenas passagens, uma em Hakone, para vermos o ponto turístico mais famoso do Japão, o Monte Fuji, e outra na cidadezinha de Nikko.
Três cidades completamente diferentes, mas que fizeram do final desse roteiro uma verdadeira experiência que levarei para o resto da vida.
Primeiro dia: Hakone Area – Lago Ashi
Depois de me apaixonar por Quioto e viver três dias intensos por lá partimos em direção à Hakone, mais precisamente para a estação de Odawara.
Pegamos novamente o Shinkansen (trem de alta velocidade – veja o vídeo), e em aproximadamente 3 horas de viagem já estávamos desembarcando (esse trecho é um pouco mais longo do que os demais que fizemos, pois saímos da parte mais ao sul do país e fomos em direção à região central de Tóquio). Chegando lá foi necessário pegar outro trem em direção a Gora, pois nosso hotel ficava neste ponto da área conhecida como Hakone Area. Esta região é cheia de pontos de interesse e dividida em sub-regiões.
Chegamos à estação de Gora, partimos para o hotel, deixamos as malas e sairmos para conhecer a região. Em menos de 1 hora já estávamos dentro de um pequeno trem (cable car) e em seguida um ônibus em direção ao Lago Ashi (quando chegamos à estação de Odawara compramos – na central de atendimento ao turista – um ticket válido por dois dias para andar à vontade nos transportes desta região ).
O passeio no Ashi é feito em um barco temático, ou melhor, numa caravela. Esperávamos ver nesse passeio, já de cara, o Monte Fuji, mas não foi o que ocorreu. Conseguimos ver muita natureza que margeia o lago, mas o esplendor do Monte Fuji ficou para outro ponto, e para o dia seguinte. A caravela nos deixou em Hakone-Machi-Ko onde aproveitamos para almoçar.
Depois do almoço pegamos um ônibus, fomos em direção a alguns pontos de interesse do trajeto turístico da região, e paramos em Moto-Hakone-Ko. Por ali foi possível ver melhor e tirar belas fotos do Monte Fuji, mas ainda era o suficiente. Queríamos mais!
Seguimos em direção à mais alguns pontos de interesse, descemos em alguns locais que possuem museus e afins e aos poucos fomos retornando a Gora pelo trajeto do ônibus (Hakone Tozan Bus).

O dia já estava acabando e já era hora de voltar. Compramos comida japonesa em uma loja de conveniência e fomos para o hotel descansar.
Segundo dia: Região de Gotemba
No dia seguinte acordamos bem cedo e pegamos o mesmo ônibus (Hakone Tozan Bus), só que agora fomos em direção à estação de Gotemba. No trajeto tivemos que trocar de ônibus num determinado ponto. Continuamos na mesma linha, mas em outro ônibus.
Nesse trajeto conseguimos ver o Monte Fuji bem de perto, e conseguimos ver ainda melhor quando desembarcamos numa surpresa local, um ótimo e bem estruturado Outlet em Gotemba. Ficamos por lá mais ou menos 2 a 3 horas, tiramos muitas fotos, fizemos poucas compras, já que o dólar não anda ajudando, almoçamos e retornamos ao hotel para pegar nossas malas e partir para Tóquio.
O retorno foi num trem até a estação de Odawara e de lá um Shinkansen para Tóquio. Chegando à capital japonsesa pegamos um metro em direção à estação de Iidabashi (local que escolhemos para ficar, mas aconselho a slecionar algum hotel ou hostel mais perto de Shinjuku, Ginza ou Shibuya – escolhi um achando que era perto de Shinjuku, mas acabamos ficando mais afastados por não conhecer bem a cidade, que é enorme – informe-se sobre as principais estações de metro e escolha o hotel), e encerramos nossas atividades do dia.
Terceiro dia em Tóquio: ida à Nikko (meio dia) e Roppongi Hills
Como de costume acordamos cedo e partimos para uma cidade próxima chamada Nikko. Escolhemos ir a este local logo no primeiro dia de Tóquio, pois era nosso último dia com o passe da JR Rail, e por isso tínhamos que aproveitá-lo (compramos um passe de 7 dias).
Saímos da estação de Iidabashi e fomos para a estação de Tóquio onde pegamos o Shinkansen em direção a Nikko. Chegamos por volta das 9 horas da manhã.

Pegamos informações e mapas na estação central da cidade, e seguimos para nossa caminhada. Como a cidade é bem pequena e os pontos turísticos são todos dentro de um parque resolvemos seguir a pé (existe também uma linha de ônibus turística disponível para quem não quer ou não gosta de caminhar).
Paramos no primeiro ponto de interesse, a ponte Shinkyo, tiramos algumas fotos e continuamos a caminhada. Entramos no Nikko National Park, que é um patrimônio da UNESCO, e por lá visitamos diversos locais, tais como: o Nikko Toshogu Shrine, o Nikko Futarasan Shire, as estátuas conhecidas como Kanmangafuchi Abyss e o Rinno-ji Temple Taiyu-in.
Ficamos nesse parque, aproximadamente, 2 a 3 horas, retornamos a pé para a estação, e, então, voltarmos à Tóquio.
Como falei, Nikko é bem pequena, então conseguimos ver tudo numa manhã e mais um pouquinho do início da tarde.
Chegando a Tóquio, passamos no centro de informações turísticas, pegamos algumas infos e seguimos para a área de Roppongi, mais precisamente para Roppongi Hills. Quando chegamos neste bairro e começamos a explorá-lo, a noite já começava a cair. Andamos um pouco pelos centros comerciais, tiramos fotos da paisagem de Tóquio à noite, e nos dirigimos para nosso jantar. Achamos um bar com happy hour e petiscos, e por lá finalizamos o dia tomando uma bela Corona e comendo nachos em uma das áreas nobres da capital japonesa. Depois do happy pegamos o caminho para o hotel, e encerramos as andanças.
Quarto dia: Tóquio
Em uma das idas ao centro de informações pegamos um guia do metro de Tóquio, e nele continha um mapa (Tokyo Travel Map) que serviu de guia para a gente andar pela cidade sem perder muito tempo.
Compramos o passe de um dia de metro, que dava direito a usar as duas linhas (existem dois tipos de metro: a Toei Line e a Tokyo Metro line), e partimos bem cedinho para o mercado de peixes.
Rodamos pelos corredores, vimos muitas variedades de frutos do mar e peixes, muitas lojas especializadas e diversos turistas andando pelo local. Dizem que o ideal é chegar às 5h da manhã e participar do leilão de peixe. Veja o vídeo.

Aproveitamos esse passeio pela manhã e logo depois fomos em direção à estação de Oshiage, onde encontramos a Tokyo SKYTREE. Esta trata-se da torre de telecomunicações mais alto do mundo, com 634 metros de altura. Por lá é possível desfrutar de um panorama de toda a cidade nos observatórios de 350 e 450 metros de altura. A vista é simplesmente maravilhosa. Da pra ver a cidade toda em 360 graus!

Tiramos milhares de fotos e lá do alto mesmo já planejamos nossa rota para a próxima atração: o Templo Sensoji, que fica na área de Asakusa, mais ou menos 20 minutos a pé da SKYTREE.
Caminhamos pelas ruas de Tóquio em direção à Asakusa, e, antes de entrarmos no templo, aproveitamos para comprar souvenirs, já que na frente desse templo existe uma rua chamada Nakamise que possui várias barraquinhas e lojinhas para os turistas se deliciarem.
Compramos algumas lembrancinhas para a família e fomos apreciar o Sensoji, o templo mais antigo de Tóquio. O local é realmente maravilhoso. Trata-se de um templo cheio de vida, gente e cores. Ele é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade.
Continuamos nossa saga pelas ruas e seguimos no entorno do templo, ainda na área de Asakusa. Almoçamos num restaurante italiano, e depois decidimos conhecer uma rua famosa pela venda de utensílios de cozinha. Nesta área compramos duas facas japonesas para peixe. Não podíamos perder essa oportunidade, mesmo porque estávamos na terra dos sushis. Depois das compras seguimos para o metrô e fomos para outra área famosa, Ueno.

Chegamos a Ueno com a noite caindo e descemos num local chamado de Ameyoko Shopping Street, um Saara, mais ou menos, melhorado. Vimos um pouco do local e seguimos para o glamour de Ginza. Este bairro comercial é repleto de lojas de grife e muito luxo. As marcas mais famosas do mundo estão por lá. Percorremos a rua principal onde estão todas as grifes, entramos em algumas lojas, e em pouco tempo já estávamos prontos para partir pra outro bairro bem movimentado e muito famoso: Shinjuku.
Conhecido como o “bairro que nunca dorme”, Shinjuku tem avenidas com toneladas de anúncios em neon, becos estreitos com antigos botecos, shoppings de eletrônicos, karaokês e muito mais.
Esse bairro é aquele lugar clássico que vemos em fotos típicas de Tóquio, com muitas luzes, além de milhares de pessoas andando pelas ruas.
Rodamos pelo bairro e finalizamos o dia com um jantar típico japonês. Voltamos para o hotel para resgatar as energias para nosso último dia.

Quinto dia: Shibuya Walk
Mais uma vez, praticamente quase madrugamos para aproveitar tudo ao máximo. Saímos do hotel e fomos para Shibuya. Pegamos o metro novamente em Iidabashi e descemos na estação Meiji-jingumae, para então vermos um famoso templo dessa região. Entramos na área que possui muito verde, e visitamos o santuário de Meiji-Jingu.
Nem mesmo a chuva fina que caia nos impediu de conhecermos esse lugar lindo.
Foram várias fotos durante mais ou menos 1 hora de visita, e logo seguimos para a região comercial do bairro, a chamada Omotesando Hills. Esta é outra área nobre da cidade com lojas de grife e muita gente comprando.
Foi uma longa caminhada pelo bairro até chegarmos ao Shibuya 109, um edifício dedicado à moda, e que é considerado um ícone do bairro.
Muita gente na rua, muitas lojas e muitos letreiros encerraram nosso passeio por este bairro, e também nosso roteiro pelo Japão.
Essa foi definitivamente uma viagem para marcar a vida!
Roteiros que incluiram muito conhecimento e cultura, e que trouxeram uma nova visão de mundo.
Veja os outros posts e entenda a viagem por completo:
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